terça-feira, 20 de setembro de 2011

Greve dos Correios atrasa correspondências em todo o país

A maioria dos funcionários aderiu à paralisação em todo o país
A greve da Empresa Brasileiro de Correios e Telegráfos pegou muita gente de surpresa. Desde a 0h do dia 14 deste mês, funcionários dos Correios de 24 estados do Brasil aderiram à greve, que parece estar longe de acabar. A empresa de correspondências realiza a entrega de milhares de cartas e de caixas de objetos aos seus destinatários todos os dias no país, e com a adesão da greve esse número se acumulou gerando transtornos à população que depende da estatal. Como não há outra empresa no país que realize este tipo de serviço, de monopólio exclusivo dos Correios, muita gente ainda espera para receber correspondências.

A maioria dos funcionários que aderiram à greve foram os carteiros. Com a proximidade do final do mês, começam a chegar as faturas que têm vencimento para o início de outubro. Com isso, os usuários têm que ficar atentos à cobrança indevida de juros. Segundo a gerente de fiscalização do Procon em Pernambuco Solange Ramalho, o ideal seria os consumidores buscarem outros meios para pagar as contas, como a internet e o débito automático.
Enquanto greve não tem fim, correspondências se acumulam
Enquanto a greve não tem fim, as agências abrem normalmente em todos os estados com número de funcionários reduzido, a coleta de correspondências em domicílio suspensa e somente as cartas mais urgentes sendo entregues, depois de passarem pela triagem para serem levadas até o destino por um funcionário. Em todo o país, estima-se que até agora 28 milhões de cartas deixaram de ser entregues com a paralisação.

Em Brasília, funcionários e a direção da empresa não chegaram a um acordo e as negociações foram suspensas. Apesar das agências funcionarem normalmente no atendimento, o impasse dos Correios é na área operacional, ou seja, na distribuição. Segundo a direção da estatal no Distrito Federal, 40% dos carteiros estão parados. Já para funcionários de outros setores, a adesão chega a 70%. Os trabalhadores reinvindicam aumento do piso salarial de R$ 1.635,00, ao invés dos R$ 807,00 oferecidos pela empresa, pagamento de perdas salariais, reajuste no vale-refeição entre outras propostas.

Fotos: www.jcnet.com.br e www.matogrossonoticias.com.br

Um comentário:

  1. eles tem o direito de reivindicar seus direitos como profissionais,mas é uma queda de braço que eles jogam com os patrões,para ver quem ganha;já sabem quem perde,não? a população.

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