domingo, 19 de dezembro de 2010

Prefeitura de Olinda investe na requalificação da avenida Presidente Kennedy


Quem conhece a avenida Presidente Kennedy e utiliza essa via todos os dias - de carro, de moto ou de ônibus - sabe dos transtornos causados pelos buracos na via. Mas desta vez o transtorno é passageiro. É que a prefeitura de Olinda, em parceria com o governo do estado de Pernambuco, o Banco Mundial, a Caixa Econômica Federal e o Prómetrópole estão investindo R$ 7 milhões na pavimentação da avenida. A Compesa realiza a substituição da tubulação para evitar eventuais problemas depois que as obras estiverem totalmente concluídas.

Cerca de 171 mil pessoas serão beneficiadas com as obras, que têm previsão de serem entregues à população até o ano que vem. A revitalização da avenida trará mais modernidade e comodidade aos moradores e comerciantes do local, além de dar maior fluidez ao trânsito que corta os bairros de Aguazinha, Peixinhos e Vila Popular, totalizando 4,5 quilômetros de extensão. Também serão implantados novos postes de iluminação pública e será criado um corredor exclusivo de ônibus, semelhante ao da avenida Caxangá.

A prefeitura de Olinda pretende priorizar o transporte público da cidade. Os moradores da região já reinvindicavam a pavimentação da Presidente Kennedy, que já foi palco de muitos acidentes e atropelamentos devido ao intenso fluxo diário de 96 mil veículos por dia. A prefeitura optava pela operação tapa buraco, e a poeira invadia as residências do local.

Agora na etapa final das obras, a Secretaria de Obras de Olinda, responsável pela manutenção da via, está realizando um serviço emergencial na tentativa de diminuir o desconforto sentido pelos moradores. Depois dos serviços de reestruturação, a Presidente Kennedy será uma das mais modernas e rápidas artérias de tráfego de veículos na Região Metropolitana do Recife. O viaduto que está sendo construído no Complexo de Salgadinho será interligado com a avenida e vai desafogar o trânsito na cidade.

Foto: Antônio Melcop

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Crise atinge banco PanAmericano


A crise que atingiu a empresa do homem do Baú alcançou proporções maiores do que se imaginava. Houve até suspeita de fraude na empresa. Se a denúncia se confirmar, os responsáveis vão ser indiciados pelo Ministério Público.O rombo nos cofres do banco PanAmericano foi de R$ 2,5 blhões, e para não perder o banco, a menina-dos-olhos de Silvio Santos, que corre o risco de ir à falência, o empresário e apresentador do SBT pediu um empréstimo ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e para isso deu suas empresas como garantia: a Jequiti Cosméticos, o Baú da Felicidade, o Hotel Jequitimar, a Tele Sena entre outras, além do próprio SBT.

Silvio Santos ainda demitiu 40 funcionários da empresa e transferiu o PanAmericano para a sede do SBT, em São Paulo. A um jornal paulista, Silvio declarou que venderia o SBT para alguém que assumisse a dívida. Dois megamilionários demonstraram interesse pela compra da emissora: Eike Batista, um dos homens mais ricos do Brasil, e José Roberto Irineu Marinho, um dos donos da Rede Globo. Marinho afirmou que pretende ter um canal próprio de TV, sem a parceria dos irmãos.

A crise do PanAmericano pegou o SBT em seu pior momento. O clima de apreensão tomou conta dos bastidores da emissora desde 2008, quando o SBT perdeu a vice-liderança no Ibope para a Record. A redução de salários passou a ser alternativa para compensar os prejuízos decorrentes da queda do faturamento. Alguns artistas como o Ratinho e o Raul Gil passaram a trabalhar sem receber salário, concordando em ganhar apenas o lucro dos anúncios veiculados em seus programas.

O histórico de queda de audiência e redução de salários se soma a um momento em que o SBT passou a negociar com os evangélicos o aluguel das madrugadas, para tentar contornar a situação, o que não fazia parte da sua política de comercialização há alguns anos atrás. Outra alternativa no mercado é a de que o governo possa aumentar os anúncios publicitários de estatais nos intervalos do SBT, concedendo ajuda indireta à crise gerada no banco PanAmericano.

Foto: mais.uol.com.br