segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TV Clube Pernambuco é a primeira emissora do país a exibir versão local do Brasil Urgente

A TV Clube de Recife, afiliada da TV Bandeirantes em Pernambuco, é a primeira emissora da cadeia de afiliadas da Band a exibir a versão local do programa Brasil Urgente, que mostra as ocorrências policiais do dia a dia. A escolha da emissora dos Diários Associados partiu de uma decisão da própria Bandeirantes, que em breve selecionará outras afiliadas pelo país para exibir o formato local do telejornal.

A versão local do Brasil Urgente foi moldada no mesmo estilo da versão nacional apresentada por Datena. Comandado por Josley Cardinot, o programa é apresentado de forma mais popular pelo jornalista, que atua há nove anos com o jornalismo policial em Pernambuco. Formado em Jornalismo e Direito Criminal, Cardinot iniciou sua carreira na televisão na TV Clube em 2002, que o projetou como um dos nomes de destaque no cenário jornalístico do estado.

Cardinot atua há nove anos no jornalismo policial em Pernambuco
Além de ter ganhado a versão local da atração, a população pernambucana ainda pode interagir com o programa através das redes sociais, enviando denúncias e reclamações, o que torna o programa mais dinâmico, além de estabelecer um canal direto de comunicação com a população. As reportagens ao vivo têm ganhado mais espaço, trazendo as notícias em tempo real. O programa vai ao ar de segunda à sexta às 16h50 da tarde, no canal-9. Logo em seguida vem o Brasil Urgente na Band com Datena.

Foto: Sarah Eleutério/DP/D.A. Press

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Recife já entra em clima de fim de ano e lojistas apostam no aumento das vendas


Os lojistas apostam no aumento das vendas

Faltando menos de dois meses para o fim do ano, as vendas no comércio recifense já estão aquecidas. A expectativa dos lojistas é que as vendas aumentem, já que nessa época do ano a demanda de clientes é bem maior. As lojas de roupas e calçados são as mais procuradas e muitas dessas empresas estão contratando funcionários temporários de fim de ano.

Algumas pessoas que preenchem essas vagas são efetivadas e conquistam o primeiro emprego. Nas ruas do Centro do Recife não é difícil perceber uma maior aglomeração de pessoas com sacolas e compras nas mãos. Acreditando no grande potencial de vendas dessa época do ano, muitos lojistas reforçam o estoque de mercadorias para atender a grande quantidade de clientes.

Desde o último dia 12, as lojas do Centro do Recife abrem normalmente aos domingos e feriados, medida que deve prevalecer até o último dia do ano para quem deixou as compras de última hora. A expectativa é aumentar as vendas em 8% em relação ao ano passado. Nem a chuva dos últimos dias desanimou os clientes que saíram para gastar nesses últimos dias. Com a tradição de começar o ano de roupa nova, muita gente encheu as lojas que vendem roupas. Os comerciantes do Recife estão animados com o aumento no movimento.

Foto: diariodepernambuco.com.br

domingo, 6 de novembro de 2011

Cemitério do Recife guarda histórias sobre a cidade


Para muita gente pode parecer estranho, mas passear entre jazigos e catacumbas no Cemitério de Santo Amaro, na Zona Norte do Recife e ver de perto túmulos de personalidades como o do abolicionista Joaquim Nabuco, do compositor Capiba, do escritor Gilberto Freire, do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes e de tantos outros personagens da cultura pernambucana no passado é um convite a conhecer um pouco da história do Recife.

Manoel Borba, Maciel Pinheiro e Conde da Boa Vista, que dão nome a alguns endereços do Recife, até hoje estão sepultados no Cemitério de Santo Amaro. Quem caminha nas ruas do cemitério pode conferir de perto a história de cada pessoa lá enterrada, nas inscrições de pequenos textos nas lápides, alguns já apagados pelo tempo. Também há uma capelinha com imagens de santos nos fundos do cemitério, um ambiente religioso para católicos.

Para devotos dessa religião, já é tradição visitar os entes queridos que já partiram no dia de Finados, que acontece todos os anos, onde é celebrada uma missa pelo então arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. Para os católicos, a morte não é o fim de tudo, e sim o recomeço de uma nova vida.

Em túmulos cheios de presentes, homenagens, velas e flores, também é possível conhecer a história da Menina Sem Nome, que é assim chamada porque nunca foi identificada, morta na década de 70 na praia do Pina, de causas que até hoje são desconhecidas. Na época, houve até suspeita de abuso sexual, denúncia que não foi comprovada. Alguns católicos atribuem milagres e graças alcançadas à menina.

Também se pode conferir de perto a história do menino Alfredinho, morto no fim da década de 1950 com 11 anos de idade. A foto do menino, ainda em preto e branco estampada em sua lápide e com alguns detalhes apagados expõe o desgaste feito pelo tempo ao longo de cinco décadas. Estátuas e estatuetas fazem parte do cenário que integra o cemitério, que contrasta com a superlotação de túmulos, ostentando ao cemitério de Santo Amaro o título de um dos maiores cemitérios públicos de Pernambuco.

Foto: Karoline Fernandes/Rádio Jornal