A greve dos metroviários pegou muita gente de surpresa, com o início da greve na última segunda-feira (23/08). O motivo da paralização foi por conta do corte de alguns benefícios, como o ticket-alimentação, auxílio-creche e seguro saúde. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o sindicato dos funcionários do metrô (Sindmetro) não entraram num acordo. O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano criou novas linhas de ônibus e reforçou o número de veículos para atender a população.
Muitos usuários que utilizam o metrô diariamente reclamaram que têm que acordar mais cedo para chegar ao trabalho. Muitos passageiros também reclamaram da falta de informações nas estações. A paralização afetou cerca de 220 mil pessoas na Região Metropolitana do Recife (RMR). A categoria afirmou que não vai mudar de decisão. Das 118 reinvindicações dos trabalhadores com o Metrorec, 42 ainda estão pendentes. O metrô só está funcionando no horário de pico, entre às 5h 8h30m e entre às 17h e 20h30.
A direção do metrô do Recife informou nesta quarta-feira que vai negociar com os funcionários. Em Pernambuco, cerca de 1.700 metroviários aderiram à mobilização. Os trabalhadores reinvidicam a volta dos benefícios cortados. Enquanto a situação não é normalizada, os trens estão sendo operados por supervisores da empresa, que treinam os maquinistas.
Foto: Guilherme Fujimoto / JC Online
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